sábado, 12 de junho de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Yesterday - Leona Lewis

I just can't believe you're gone
Still waiting for morning to come
Wanna see if the sun will rise
Even without you by my side
When we have so much in store
Tell me what is it I'm reaching for
When we're through building memories
I'll hold yesterday in my heart
In my heart

They can take tomorrow and the plans we made
They can take the music that we'll never play
All the broken dreams, take everything
Just take it away, but they can never have yesterday
They can take the future that we'll never know
They can take the places that we said we would go
All the broken dreams, take everything
Just take it away, but they can never have yesterday

You always used to say
I should be thankful for every day
Heaven knows what the future holds, or least how the story goes
But I never believed them till now
I know I'll see you again I'm sure
No, it's not selfish to ask for more
One more night, one more day, one more smile on your face
But they can't take yesterday

They can take tomorrow and the plans we made
They can take the music that we'll never play
All the broken dreams, take everything
Just take it away, but they can never have yesterday
They can take the future that we'll never know
They can take the places that we said we would go
All the broken dreams, take everything
Just take it away, but they can never have yesterday

I thought our days would last forever
(But it wasn't our destiny)
'Cause in my mind we had so much time
But I was so wrong
Now I can believe that
I can still find the strength in the moments we made
I'm looking back on yesterday



-x-


Yeap, I'll hold yesterday in my heart, forever, like something that stayed in my life for a while and was so so good, but now is JUST Yesterday~ ♥

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Crônica

O dia do suicídio.

Vai ser hoje. Foi o primeiro pensamento do dia, um pensamento aparentemente inofensivo e que pode ter inúmeras aplicações. Mas, naquele dia espefico, com aquelas nuvens carregadas e cinzentas que cobriam todo o céu que até ontem era de azul puro e com um sol belo e glorioso. Esse pensamento também tinha um tom especifico e único que mudaria a vida de muitas pessoas.
Como era a sua rotina, acordou as dez para seis da manhã. Tomou um banho demorado, sentindo a água quente descer sobre o seu corpo preguiçoso, um calafrio percorreu por sua espinha, fazendo rir como uma criança. Vestiu-se com o uniforme que lhe era exigido na escola e desceu sem muita pressa os degraus que davam até a sua cozinha. Ali, como também era rotineiro, estavam os seus pais brigando por algo inútil.
Diferente, porém, da rotina ele não se limitou a dar uma de fantasma. Enquanto sua mãe falava alguma coisa que ele não sabia, já que sua mente não pensava nas palavras que ela estava proferindo com tanta ferocidade, abraçou-a com todo carinho e amor que ele podia. No susto, ela parou de falar e limitou-se a olhar espantada quando ele disse que a amava, em seus ouvidos.
Seu pai há essa hora estava calado, por isso não foi difícil dar-lhe um beijo na testa e olhar-lhe nos olhos com amor que poucas vezes demonstrava, chegou perto de seus ouvidos e lhe dizendo que o amava e que não deixasse sentir-se culpado por nada, porque ele não o culpava mais. Pegou algumas torradas que estavam em um prato perto da pia e saiu para a caminhada matinal, até a sua escola.
Sentiu a brisa ainda morna, devido à mudança brusca de temperatura, passar pelo o seu rosto. Sorriu, sem saber bem para quem estava sorrindo, apenas sorriu. Viu as folhas caindo da copas das árvores, anunciando a mudança de estação. Uma caiu perto de si, pegou-a e ficou observando como mesmo estando seca e morta, ainda possuía uma beleza rara e única, que somente nessa época era notada. A beleza da certeza que o seu trabalho fora concluído e com um toque de paz em saber que sua morte é só para garantir um novo recomeça.
Quando percebeu estava perto do colégio. As vozes das crianças que estavam animadas depois de um final de semana, contando as novidades, abraçando os amigos que não puderam ver. As vozes daqueles não tiveram um final de semana assim tão bom e que ansiava pela escola para poder desabafar seus problemas com aqueles que confiavam. Os choros dos pequenos que não queriam aquele tormento todo de ter que ir estudar. Tudo isso o atingiu com uma vida única, agora não era mais só vozes, eram sussurros de almas que clamavam ser ouvidos. Fechou os olhos e deixou-se sorrir ao identificar cada sentimento.
Com passos lentos, chegou até o local onde sempre encontrava o seu amigo. Observou cada menino e menina que passava por ti, como eles eram graciosos a sua maneira e até mesmo a feiúra, fazia parte de um quadro que apenas aos mais atentos fazia sentido. Então, como uma luz no meio desse quadro. Veio ele com o seu passo maroto e seu sorriso rápido, pose de alguém que é legal com todos, mas que guarda sempre um tempo para aquele que precisava, realmente do seu tempo. Ele.
As conversas foram às mesmas de sempre, riu das piadas e fez comentários quando era preciso. Mas, seu peito doía, a primeira dor do dia e talvez a ultima, ele pensou. Ponderou silenciosamente, enquanto sentia o seu coração batendo forte e enquanto deixava-o falando só sobre coisas que ele julgava ser interessante. Quando ele perguntou então o que estava se passando, ele limitou-se a sorri e a olhá-lo com serenidade única.
Nesse momento todas as vozes se calaram, até mesmo as do seu pensamento. Nesse momento, o ar saiu dos seus pulmões da forma metódica e lenta, como se soubesse que o tempo estava parado lá fora e ele não podia atrapalhar o momento tão sublime. Para ele foi à câmera lenta, o abraço que ele deu um abraço forte e demorado. Sentindo o calor e a pulsar do coração dele. Eu te amo de verdade, não como amigo e sim como amante, essas palavras saíram lentamente de seus lábios finos, ele as viu flutuando e brincando, mudando de cor e rodopiando, até chegar aos ouvidos dele.
Ao se afastar e caminhar de forma rápida, sentindo o rompante do tempo ao seu redor. Não pode deixar de rir. Se ele não tivesse tomado essa decisão, talvez nunca tivesse tido coragem de fazer, de contar o que lhe apertava o peito há tanto tempo. Riu, sorriu e até mesmo permitiu-se dançar enquanto descia aquela rampa de pedra em direção a sala.
Como ele tinha a chave, não foi um problema real abrir a porta. Trancou-a de volta depois que estava dentro, respirou profundamente o ar daquele ambiente esterilizado. Um dos poucos lugares que ele sentia-se bem, um dos poucos lugares que ele sabia que não iria fazer besteira. Seu peito martelou ao compasso do silencio profundo que caiu nesse momento. Local perfeito, ele pensou ao chegar perto da prateleira.
Suas horas ali dentro, tinha lhe dado um conhecimento exato, não só do que cada um daqueles frascos continha como também o que eles fariam se fosse bem manuseado. Pegou uns dois deles e levou até a bancada. Pegou os óculos frios de proteção, que sempre o deixava com uma cara estranha, lembrou-se quando ensinou naquela mesma bancada o porquê de ácidos e base se neutralizarem para o seu amor. Riu ao lembrar-se do que ele tinha feito, um beijo no rosto e um eu te amo, você salvou a minha vida.
Uma lágrima apareceu em seu rosto, porque também se lembrou de como ajudou a sua mãe a curar-se da azia, dizendo-lhe que como o leite era básico iria neutralizar o ácido do seu estomago e como isso também fez o seu pai sorrir de orgulho de um filho inteligente. Mas, ele tinha tomado uma decisão e a essa altura, os ácidos estavam misturados e tinha tomado o ponto ideal.
Levantou o copo e ficou a fitar o verde esmeralda que aquele líquido exibia orgulhoso, lembraram-se nesse momento dos olhos do seu irmão mais novo que ele tanto tinha invejado devido ao tom de verde que eles possuíam. Sorriu, como amava aquele molequinho que tanto perturbava a sua vida e nem tinha falado com ele para não acorda-lo de seu tão inocente sono.
Contudo, esse não foi só a única memória que lhe veio em mente. Já tinha visto aquela mistura em carne, quando o professor estava explicando o porquê de usar os instrumentos de proteção. Isso ativou cada molécula de seu corpo. Sentiu cada célula de sue língua se liquefazendo e virando nada além de um bolo indistinto de carne, sentiu o seu esôfago ardendo e se contorcendo em agonia enquanto o ácido descia até o estomago e virava uma bomba que destruía todo o seu corpo por inteiro.
Encontra ponto, lembrou-se da felicidade daquele seu ultimo dia de vida. Lembrou-se do amor que tinha demonstrado a seus pais e como eles tinham parado de brigar, lembrou-se de como tinha demonstrado amor ao seu amigo e ele fora receptivo, sabia que tinha, lembrou-se que das risadas puras e verdadeiras. Principalmente se lembrou que tinha vivido aquele dia e não se deixou viver por ele.
O que eu estou fazendo? A pergunta formou-se em sua mente. Pela primeira vez em muito tempo, ele tinha demonstrado o seu amor e tinha vivido o dia de forma graciosa. Não me deixo abater por um amor impossível e nem pela separação eminente de seus pais. Então, o amor que ele distribuiu pela manhã voltou para ele e não deixou que ele tomasse o veneno.
Deixou o pote na bancada e abriu a porta, então um raio de sol, ou melhor, de arco-íris entrou pela porta atingindo o seu rosto de forma límpida. Sorriu para aquela demonstração de carinho do mundo para consigo. Colocou um pé para fora e percebeu que tinha nascido não tinha renascido. Agora ele sabia como enfrentar seus problemas e sabia que não queria ir, não agora.
Assim, tocou o sinal para o recreio. Ouviu novamente os sussurros das almas dos meninos e das meninas dali. Viu o seu amigo brilhando no meio da multidão novamente e antes que ele pudesse fazer qualquer movimento, ele parou ao seu lado pegando em sua mão. Novamente sentiu o leve tocar do arco-íris e soube que o amor podia curar tudo.

Autor: João Pedro Correia Pinheiro da Silva


-x-

Adoro o fato de ter um amigo que sempre consegue escrever coisas que me deixam pensativa. (L)'

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Destiny.

"Seja um encontro casual ou uma eventualidade importante. Todas as coisas afetam o futuro... Pois os caminhos da vida de um homem não são apenas infindáveis, mas também são inúmeros. Seja nas pequenas coisas, ou no menor lapso de tempo. Seja na mais ínfima lembrança ou memória... O Destino que o acompanha jamais desaparecerá." - Yuuko (XXX Holic)


"Tudo que acontece na vida tem um sentido ou um propósito. é claro! "

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

No more.

Eu já não te sinto aqui. Não sinto como se fizessemos parte do mesmo local. Não sinto como se fosse chegar ao seu coração mais uma vez. É como se houvesse um grande e escuro vão entre nós que só existe por minha culpa. Mas que não estou conseguindo transpor, eu não consigo chegar até você. Parece que que você chegou a um ponto que eu não posso chegar, conheceu pessoas melhores e que eu não mais posso ser tão boa. Eu sinto saudades, dos tempos em que tudo estava bem, em que eu te sentia por perto, mas perto mesmo. Mas agora... é como se eu fosse apenas um empecilho atrapalhando a rotina. Eu odeio não me sentir especial, não me sentir parte da sua vida. Me magoa. Mas sempre estarei por perto como eu prometi. Sempre.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Às vezes....

Simplesmente você não é o suficiente. Às vezes você não atinge as expectativas. Às vezes as pessoas são melhores que você, ou quase sempre. Pior do que ser um perdedor é ser um perdedor que lamenta, só lamenta. Mas o que se pode fazer quando não se acha mais forças para sorrir?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Alone in the rain rain rain ♫

... Nothing but pain pain pain. ♫ ( Usan - Epik High )

Talvez o céu tenha chorado junto comigo hoje, é acho que foi. E talvez não haja mais o que fazer, deixar ir parece a única saida para a pessoa amada, então que assim seja. Mas dizer que estará tudo bem e que será esquecido isso não ocorrerá, serão palavras que não se apagarão e que tornarão os piores pesadelos. Pesadelos estes que só existem graças a mim. Tudo que você faz volta pra você, em mesma intensidade. Agora posso ver o quão mal eu fiz. Mas arrependimento não volta no tempo, nem apaga palavras e ações, só serve mesmo pra destruir o psicológico. E sinto que não falta muito pro meu virar cinzas.

Bom não sei o que escrever, mas eu realmente preciso fazer alguma coisa. Sabe quando você sente que todos querem que você faça algo para o bem de alguém, mesmo que isso te machuque? Pois é, eu fiz isso ou tentei, mas enganar os outros é facil, é só sorrir, brincar e só. Mas enganar um coração magoado, convencer uma crença perdida, eu tentar recuperar as lagrimas que já evaporaram, não. Talvez seja o orgulho ferido, orgulho por ter alguém que sempre estaria do lado, e ser essa pessoa que lhe crava o punhal uma, duas, três vezes nas costas, e você tenta perdoar quando a pessoa se arrepende, mas sabe, tem uma coisa que não deixa. As dores, o sangue escorrendo pela pele, a lagrima por não acreditar que aquilo aconteceu.

Confiança e perdão, São duas belas palavras, mas que são muito difíceis de se encaixar, porque que as vezes vezes a confiança está tão, mas tão desgastada que não tem mais o encaixe com o perdão, sem dizer que o medo de ser ferido mais uma vez é igual fogo em peças tão frágeis como essas. O que aconteceu para eu não conseguir encaixar as duas foi pelo fato da minha confiança ter se espatifado no meio peito, e os pedaços entraram ma minha pele deixando uma dor insuportavel e dificil de esquecer.

Sei que posso está sendo confuso, e eu estou sendo confuso, mas é assim que está a minha mente. Bom era isso que eu tinha a dizer, agora vou me despedindo já que essa será minha ultima postagem.